Renascer e MP acertam plano de demolição de templo

Empresa reponsável por derrubar o que restou da sede da igreja, cujo teto ruiu, será a Diez

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Por Elvis Pereira
Atualização:

A defesa da Igreja Renascer em Cristo e a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo acertaram nesta quarta-feira, 21, o plano de demolição do que restou da sede internacional no Cambuci, centro de São Paulo, cujo teto desabou no domingo. O desastre provocou a morte de 9 mulheres e deixou mais de 100 pessoas feridas.   Veja também: MP apura furto de cavalos do casal Hernandes Igreja Renascer divulga lista das vítimas do desabamento  Galeria de fotos: imagens do local e do resgate às vítimas  Todas as notícias sobre o desabamento na Igreja Renascer     A obra será executada pela empresa Diez, segundo a assessoria de imprensa da igreja. Para começá-la, a demolidora aguarda agora a aprovação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Polícia Técnica. Segundo o jornal SPTV, da TV Globo, a demolição será iniciada nesta sexta-feira, 23.   O advogado da igreja, Roberto Ribeiro, se reuniu por mais de três horas com a promotora Mabel Tucunduva Schiavo Prietto de Souza para decidir os detalhes da demolição. Esta quarta foi o prazo final dado pelo Ministério Público para que a Renascer apresentasse o plano para derrubar os muros do templo.   Com a queda do teto, os muros do local ficaram comprometidos com rachaduras e vigas quebradas. E para que os técnicos do Instituto de Criminalística (IC) façam a perícia no templo o local deve estar seguro, para que não ocorra nenhum outro acidente.   Por causa do risco que existe de os muros caírem, nove imóveis - oito casas e uma loja - nos arredores da sede mundial da igreja foram interditados pela Defesa Civil. Cerca de 15 pessoas estão desalojados - vivendo na casa de parentes ou num hotel - por conta disso.

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