
05 de outubro de 2013 | 02h02
"É mais uma postura antidemocrática e injustificável", reclama a diretora do DCE e aluna de Letras, Arielli Tavares. Ontem os líderes da ocupação também criticaram a falta de diálogo da reitoria e do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e condenaram o pedido de reintegração de posse na Justiça. "Não queremos que a universidade se torne uma praça de guerra, como já aconteceu na gestão de João Grandino Rodas (reitor), que colocou mais de 400 homens da Tropa de Choque aqui dentro", disse Arielli.
Segundo a universidade, não há encontros previstos entre os alunos e o reitor até terça-feira, data da audiência de conciliação na Justiça. A Assessoria de Imprensa do governo do Estado não quis se manifestar. Na próxima semana, os alunos querem protestar nas ruas pelas eleições diretas na USP. Dois atos já foram marcados para segunda e quarta-feira, com concentração na Avenida Paulista.
Inspeção. A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) vistoriou ontem o câmpus da USP na zona leste para verificar o cumprimento das exigências feitas no auto de infração lavrado em 2 de agosto por causa da contaminação de metano no terreno. A agência avaliará os resultados e definirá as sanções cabíveis, se for comprovada desobediência.
A USP alegou que estuda o depósito de terra e a presença de vapores em quatro prédios do câmpus, sem constatar níveis inseguros de gases. Segundo a universidade, não há riscos à saúde das pessoas.
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