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Recuperação de trecho em SP vai durar 5 anos

Autopista agora investe na reposição de asfalto ruim; não há previsão para estacionamento de caminhões

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

A concessionária Autopista Régis Bittencourt estima em cinco anos o prazo para que o trecho paulista da BR-116 seja completamente recuperado. Até lá, afirma que será intensificada a restauração do pavimento com fresagem (retirada e reposição da camada avariada). Não há previsão de instalação de estacionamentos para caminhões. Sobre os problemas no asfalto, causados principalmente pelos serviços de tapa-buraco, a Autopista afirma que, com a fresagem, tem evitado esse tipo de operação. Os motoristas afirmam que os remendos causam trepidação dos veículos. "Os serviços de restauração inevitavelmente causam mais retenção no tráfego do que os de tapa-buracos, mas resultam em melhor qualidade do pavimento", afirma a empresa. Diz ainda que o tráfego pesado - 70% de caminhões e carretas - causa prejuízo aos trechos que ainda não foram recuperados. Bases. Questionada a respeito da falta de bases de apoio a motoristas, a concessionária diz que o contrato de concessão com o governo federal não determina que a empresa construa essas paradas ao longo da estrada. A Autopista informa que tem dez bases operacionais - seis delas anexas aos pedágios. A concessionária informou que os problemas de segurança na estrada competem à Polícia Rodoviária Federal. Motoristas relatam casos de saques após acidentes e assaltos. Há ainda o problema do comércio irregular às margens da rodovia. Sobre a falta de passarelas para pedestres em áreas urbanas cortadas pela Régis, a Autopista afirmou que está prevista ainda para o primeiro semestre deste ano a construção de duas passarelas, uma na altura de Jacutinga e outra em Cajati. Fernão. A Autopista Fernão Dias, do grupo OHL, realiza um trabalho concentrado e pretende liberar em até seis meses a pista no sentido São Paulo-Belo Horizonte, interditada na altura de Mairiporã. A concessionária informou que nos outros pontos de interdição parcial, no km 60,2 e no km 63,8, ambos no sentido Belo Horizonte, são realizados serviços de recomposição do pavimento e obras de contenção. Esses locais estão com interdição da terceira faixa e acostamento devidamente sinalizados. Os serviços devem ser concluídos em 150 dias. O valor baixo do pedágio, segundo a empresa, não influencia os investimentos na manutenção e recuperação da estrada.

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