
06 de dezembro de 2010 | 00h00
O Sindicato dos Guardadores e Lavadores Autônomos de Veículos de São Paulo, que representa a classe e é reconhecido pelo Ministério do Trabalho, apoia a medida. "É a primeira vez que vemos tentativas reais de regularizar nossa situação", disse o presidente do sindicato, Marinaldo de Oliveira. Segundo o sindicato, entre 15 mil e 20 mil flanelinhas atuam na cidade.
Para os motoristas o problema é mais complexo. "Será uma espécie de sobretaxa em estacionamentos de Zona Azul? Pagamentos obrigatórios em horários que poderia não haver ninguém? Vejo com muitas ressalvas", disse o administrador de empresas Agnaldo Olivério, de 43 anos, recusando-se a pagar flanelinha ao estacionar na Rua da Cantareira. "Pode até ser uma forma de organizar a bagunça, mas tem de ser algo que permita ao cidadão escolher quando quer ou não pagar, uma vez que a rua não deixará de ser pública."
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