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Quatro traficantes são mortos em confronto com a PF no Porto de Santos

Bando tentava embarcar drogas em navio atracado na madrugada desta sexta

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:
Três pessoas foram presas na ação Foto: CLAYTON DE SOUZA/AE

Uma ação rápida da Polícia Federal (PF), com uso de uma lancha blindada, impediu que traficantes embarcassem nesta sexta-feira, 18, quase 300 quilos de cocaína em um navio atracado no Porto de Santos, no litoral sul paulista. A ação resultou ainda na morte de quatro traficantes e na prisão de ao menos três tripulantes.

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A operação começou na madrugada, com vigilância terrestre e marítima na região da Ponta da Praia. Por volta de 4h40, um barco se aproximou do navio cargueiro Mozu Arrow, que havia atracado às 23h18 de quinta-feira na frente dos armazéns 29 e 30 para receber um carregamento de suco que seria transportado para Bélgica e Itália.

Quatro homens que estavam na lancha começaram a transferir sacolas para o navio, com o auxílio de tripulantes, usando uma corda para içar os pacotes. Os agentes imediatamente deram voz de prisão. De acordo com a Polícia Federal, foi quando os passageiros da lancha jogaram as sacolas no mar e fugiram, atirando. Houve perseguição pelo mar, com tiroteio. Quatro bandidos morreram.

Na embarcação usada pelos suspeitos, a PF encontrou diversas malas com cocaína, armas de grande porte, incluindo fuzis, e muita munição. Os traficantes mortos usavam coletes à prova de bala. Foram apreendidos 273,61 quilos de cocaína, divididos em tabletes. Uma parte da droga já estava dentro do navio e outra permanecia na lancha dos criminosos.

Três cidadãos das Filipinas que integram a tripulação do navio Mozu Arrow foram presos. O cargueiro tem bandeira das Bahamas e está registrado no Porto de Nassau. Não há data prevista para saída do navio do cais santista.

PCC. A PF tem feito operações constantes no Porto de Santos para impedir a ação de traficantes internacionais de drogas, que agem com ajuda de tripulantes e também de trabalhadores locais. As ações têm a participação de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

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