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PUC não vai mais abrigar instituto contemporâneo

Decisão ocorre depois de presidente do IAC anunciar sua saída do comando por causa de[br]desavenças internas

Por Camila Molina
Atualização:

A PUC não vai mais abrigar o Instituto de Arte Contemporânea (IAC), como afirmou o chefe do gabinete da reitoria da universidade católica, Claudio José Langroiva. A decisão ocorreu ontem, quando a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC, recebeu a notícia de que o advogado Pedro Mastrobuono resolveu deixar a presidência do IAC. A instituição está sem sede desde que a USP se negou, neste ano, a renovar o contrato de comodato com a entidade. Desde 2006, o IAC estava abrigado na Rua Maria Antonia. A PUC havia iniciado, em abril, negociações para fechar contrato de comodato com o IAC e oferecer à instituição espaço na Avenida Nazaré. Toda a interlocução foi feita com Pedro Mastrobuono, que assumiu a presidência do IAC em agosto e decidiu sair do cargo agora porque foi "desautorizado". Segundo ele, pessoas da instituição questionaram a realização de contrato com a PUC e, além disso, dois diretores do IAC, Hector Babenco e Silvio Meyerhof, convocaram assembleia para a próxima terça-feira sem sua autorização. Para lembrarÓrgão foi criado em 1997O Instituto de Arte Contemporânea (IAC) foi criado como instituição sem fins lucrativos em 1997 pela marchande Raquel Arnaud para ser um centro de referência e divulgação da obra dos artistas Amilcar de Castro, Mira Schendel, Sergio Camargo e Willys de Castro e ainda abrigar exposições temporárias.Por meio de comodato com a USP, a instituição abriu suas portas em 2006 em prédio da universidade na Rua Maria Antonia. Mas uma denúncia no ano passado do Sindicato dos Artistas sobre as operações do IAC e uma investigação do Ministério Público Estadual levaram a USP a encerrar a parceria. Desde então, o Instituto de Arte Contemporânea está sem sede e suas atividades foram encerradas.

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