24 de janeiro de 2013 | 02h04
O publicitário Jimmy Robert Brito, de 30 anos, suspeito de matar pai, tia e prima na madrugada de anteontem em Manaus, queria ter acesso à herança de R$ 200 mil da família, segundo o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, Divanílson Cavalcante. Ruan Pablo Magalhães, de 18 anos, e Rodrigo Alves, de 19, amigos de Jimmy e também acusados pelos crimes, disseram em depoimento que ele planejou os assassinatos.
Jimmy havia sido expulso de casa pelo pai, o empresário do setor pesqueiro Roberval Roberto Brito, de 63 anos, e passou a morar com a tia Maria Gracilene Roberto Brito, de 59 anos, e a prima Gabriela Belota, de 26.
O corpo de Roberval foi encontrado na casa onde ele morava, com sinais de asfixia e corte na nuca. A tia e a prima também foram mortas no apartamento onde moravam. Gracilene, que era coordenadora-geral de Comércio Exterior da Superintendência da Zona Franca de Manaus, tinha um corte na cabeça. Gabriela estava no último ano de Odontologia e tinha um blog de moda. Aparentemente ela foi sufocada com um pedaço de plástico.
De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Emerson Negreiros, Rodrigo tem marcas no pescoço e nos braços. "Os sinais correspondem a uma tentativa de defesa da vítima", disse Negreiros. Rodrigo confessou os crimes. Ainda segundo o delegado, Jimmy negou participação nas mortes, mas não soube explicar onde estava na madrugada de terça-feira.
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