Protetos de policiais civis termina pacificamente

Cerca de 300 pessoas chegaram a bloquear a Avenida Morumbi, mas não houve confrontos

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Por Bruno Ribeiro e Tiago Dantas - O Estado de S. Paulo
Atualização:

SÃO PAULO - Terminou por volta das 17h, sem registro de ocorrências, a manifestação promovida por sindicatos e associações de membros da Polícia Civil no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, marcada para esta terça-feira, 23. O ato, que saiu do Parque do Povo, no Itaim, chegou a bloquear a Avenida Morumbi, onde fica o palácio, mas não houve maiores implicações ao trânsito da cidade.

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Segundo o sindicato que representa os investigadores da Polícia Civil, cerca de 300 manifestantes compareceram. O sindicato informou que comitivas de policiais de cidades como Assis, Campinas, Jundiaí, além da região metropolitana, foram ao ato.

A Polícia Civil tem diversas categorias (e sindicatos e associações) diferentes, como investigadores, escrivães e delegados, além de peritos do Instituto de Criminalística (IC). As categorias estão em campanha salarial, com porcentuais de reajuste variados, além de outras pautas trabalhistas. Ainda não há data para uma eventual greve na polícia. Tanto o sindicato quanto a associação que representam os delegados de polícia não compareceram à manifestação.

Nesta manhã, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que está disposto a conversar com os policias civis que pretendem entrar em greve. "Sempre abertos ao diálogo", garantiu. Alckmin disse ainda que o governo pretende gastar R$ 700 milhões em benefícios aos policiais. "Este ano tivemos a incorporação do adicional por local de exercício (Ale), o que aumenta salário das Polícias Civil, Militar, Científica e Penitenciária."

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