27 de setembro de 2013 | 02h05
Com temperaturas mais elevadas, o derretimento de geleiras nunca foi tão intenso. Entre 1979 e 2012, o Ártico perdeu entre 3,5% e 4,1% de sua área a cada década. Na Antártida, no entanto, ocorreu um aumento de 1,2% a 1,8% por década no mesmo período. As projeções indicam que em 2100, entre 15% e 85% das geleiras e extensões de neve da Terra terão desaparecido, considerados o melhor e o pior cenários.
Se o planeta aquece e parte das geleiras desaparece, maior se torna o nível dos oceanos. Entre 1901 e 2010 eles já subiram 19 centímetros e a previsão é de que aumentem pelo menos mais 26 centímetros até 2100.
O relatório do IPCC não diz isso - os impactos do aquecimento global serão discutidos em abril de 2014, no Japão -, mas um estudo científico recente publicado na revista Nature Climate Change indica que pelo menos 136 metrópoles costeiras com mais de 1 milhão de habitantes, como o Rio, correm risco de inundações. O custo para protegê-las, diz a pesquisa, é estimado em US$ 1 trilhão.
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