22 de março de 2012 | 03h02
O Ministério Público Estadual em Vinhedo, interior de São Paulo, deve anunciar hoje se vai liberar a reabertura do parque de diversões Hopi Hari ou se vai propor aditamento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que mantém o local fechado desde o dia 2. O parque fechou para realização de perícia em 14 brinquedos.
Gabriella Nichimura, de 14 anos, morreu ao cair do brinquedo La Tour Eiffel, no dia 24 de fevereiro. A cadeira onde ela sentou estava desativada há anos.
A equipe de inspeção que analisa atrações do parque confere critérios de segurança adotados.
A fiscalização é feita por técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Corpo de Bombeiros, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) e Instituto de Criminalística. Além da análise mecânica com testes de funcionalidade dos brinquedos, a equipe solicitou ao Hopi Hari a documentação do empreendimento. O objetivo é verificar se o traçado original do parque foi alterado.
O TAC que mantém o parque fechado já havia sido prorrogado uma vez. Se o MP pedir um novo fechamento, o parque terá de anunciar aos seus clientes a nova decisão.
Inquérito. O delegado Alvaro Santucci Noventa Júnior, de Vinhedo, confirmou a prorrogação por 30 dias do prazo para concluir a investigação que apura as responsabilidades pela morte de Gabriella.
Segundo o delegado, o inquérito deveria ser encerrado no próximo sábado, mas ainda faltam os laudos técnicos com a causa do acidente e a avaliação dos peritos sobre as condições do brinquedo. Os documentos devem ficar prontos no começo de abril e o delegado deve finalizar o inquérito até o fim do mesmo mês.
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