27 de setembro de 2013 | 02h11
Quanto ao problema da outorga onerosa, está na visão do projeto a ideia, até contrária ao propósito das operações urbanas, de que o grande adensamento de prédios tem causado polos geradores de tráfego. Era preciso mexer nesses indicadores para moderar, inclusive, os impactos provocados por eles.
Essas alterações não acabam com o mercado imobiliário, simplesmente tentam moldar a infraestrutura da cidade. Tanto que a outorga, às vezes, tem de ocorrer sem ônus, para beneficiar certas áreas nas quais o mercado não tem interesse, mas a cidade tem. Nesse sentido, vale a pena permitir o aumento de áreas construídas em certas regiões.
Já a proposta de estimular novas moradias no centro tem o propósito de revitalizar uma região degradada da capital. Só lamento que tenhamos demorado tantos anos para fazer essa revisão.
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