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Projeto que permite comidas de rua no entorno dos estádios espera votação

Projeto de lei apresentado em 2010 foi aprovado em primeira votação em novembro de 2010

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Muitos frequentadores de shows e do futebol em São Paulo devem se lembrar da época em que era comum comer um sanduíche de pernil ou de calabresa nos arredores dos estádios. Mas isso acabou proibido, por causa das exigências sanitárias e da fiscalização mais intensa. Um projeto de lei do vereador Marco Aurélio Cunha (PSD) apresentado em 2010 permitia a volta dos pastéis e do caldo de cana antes desses eventos. Ele diz que vai tentar aprová-lo até o fim do ano.

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1. Era comum a comercialização de comidas de rua no entorno dos estádios em São Paulo?

Sim. Vendedores de lanches de calabresa ou pernil eram sempre vistos ao redor de estádios como o do Morumbi ou do Pacaembu antes de jogos de futebol ou shows de música, há cerca de dez anos. Era comum também a venda de refrigerante, cerveja e outras bebidas, que hoje também têm a comercialização proibida.

2. Por que houve as proibições?

O principal motivo foi sanitário, já que a preparação dos lanches não seguia as normas de saúde para garantir a qualidade dos alimentos. Além disso, como há poucos alvarás para ambulantes na cidade, fica cada vez mais difícil conseguir as licenças necessárias para comercializar bebidas e outros produtos industrializados.

3. O que diz o projeto de lei em questão?

Ele legaliza de uma vez por todas a venda de pastéis e caldo de cana do lado de fora dos estádios. "Esses dois produtos já foram aceitos pela Prefeitura para serem vendidos nas ruas, já que é possível controlar seu processo de fabricação para garantir que não haverá riscos para a saúde. Além disso, são clássicos da cidade e todo mundo adora", afirma o vereador Marco Aurélio Cunha (PSD), autor do projeto.

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4. Qual é o objetivo do projeto?

Para o vereador, liberar a venda do pastel vai trazer para a legalidade vários vendedores de churrasquinhos ou sanduíches que ficam escondidos em ruas próximas dos estádios, muitas vezes incomodando os moradores. Além disso, seria uma opção aos preços caros praticados no interior das arenas. "O que vende lá dentro é sempre caro e eventualmente não muito bom. Mas o torcedor fica sem opção, não tem onde comer", explica Cunha.

5. Como está a tramitação do projeto?

Ele foi aprovado em primeira votação, em novembro de 2010. De lá para cá, porém, nem sequer entrou na pauta novamente. Cunha afirma que vai tentar aprová-lo ainda nesta legislatura, que termina no fim do ano. "Adoraria que fosse aprovado."

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