18 de novembro de 2010 | 00h00
Na visão da Prefeitura, o projeto de revitalização é "urbanístico para uma área específica" e o problema de moradores de rua e viciados é "questão maior, de todo o centro". "É uma questão importante para a gestão. Mas não está só na região que queremos revitalizar. Está em todo o centro e em outras áreas. O tratamento não pode esperar a Nova Luz", afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem. "A abordagem é de atendimento social e de saúde. Isso tem sido feito."
Para especialistas ouvidos pelo Estado, um projeto urbanístico deve considerar o contexto social. "É o maior problema da área, deveria estar previsto no edital algum enfrentamento", disse o urbanista Cândido Malta Campos Filho, da USP. "O problema se transfere ao bairro vizinho e, a médio prazo, volta para a área." Já para Marco Antônio de Almeida, da ONG Viva o Centro, a requalificação deve diminuir o problema. "Essas pessoas vão se tornar mais propensas ao tratamento."
"A melhoria do ambiente físico criará condições para ampliar o sucesso das ações de saúde e sociais", informou a Secretaria Municipal da Saúde, por meio de nota.
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