
21 de outubro de 2013 | 03h02
"Para a maior parte das pessoas, os critérios não são claros quanto a quem será contemplado e quando. Atualmente, não há transparência nas listas com a ordem dos beneficiários", escreve na justificativa do projeto o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), autor da proposta. Os parlamentares que fazem oposição ao prefeito Fernando Haddad (PT) atacaram o governo depois da publicação das reportagens do Estado.
"Não contente em aparelhar o Estado e nomear 1,2 mil cargos de confiança para atender aos companheiros, o senhor prefeito, junto com o PT, ainda aparelha a distribuição de casas populares na cidade. De nada vale quem está na fila, o que vale é o critério partidário, é ter a carteirinha do partido", afirma o líder do PSDB no Legislativo, Floriano Pesaro.
Representante da base aliada, Juliana Cardoso (PT) saiu em defesa das instituições. "A identificação de determinadas lideranças sociais com siglas partidárias não compromete a atuação autônoma das organizações", disse, em discurso na Câmara Municipal.
Apoiada por movimentos de moradia, a vereadora ressalta a importância do modelo de autogestão, iniciado em São Paulo com os mutirões da gestão de Luiza Erundina.
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