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Programa Cidade Solidária arrecada doações para ajudar população vulnerável da cidade de São Paulo

População pode doar alimentos e kits de higiene; ação integra série de iniciativas da Prefeitura no combate ao coronavírus na capital paulista

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Por Prefeitura de São Paulo
Atualização:
5 min de leitura

A solidariedade dos paulistanos está em alta em tempos de luta contra a pandemia provocada pelo coronavírus. O Cidade Solidária, um programa que une a Prefeitura de São Paulo e entidades organizadas da sociedade civil, está focado na criação de uma grande rede de voluntariado para ajudar cidadãos em extrema vulnerabilidade.

Posto de coleta no Centro Cultural da Diversidade, no bairro do Itaim Bibi - Foto: Prefeitura de São Paulo

O programa foi elaborado para enfrentar a situação de emergência e o estado de calamidade pública gerados pela pandemia do novo coronavírus. Muito mais do que uma ação pública, trata-se de uma ação em parceria com a sociedade civil e várias entidades que já faziam esse trabalho e que agora se unem a Prefeitura para atingir um número muito maior de pessoas que precisam de ajuda.

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Os beneficiários serão idosos com mais de 60 anos, pessoas com deficiência e doenças pré-existentes, e famílias em vulnerabilidade com foco nas favelas e cortiços. 

População pode fazer doações ou se inscrever para ser voluntário na organização - Foto: Arte - Media Lab Estadão

Para colaborar, a população poderá doar cestas básicas e cestas de higiene e limpeza, que devem ser entregues em nove pontos de coleta, por meio de um sistema de drive-thru solidário – sem precisar sair do carro. Os voluntários retiram as doações do porta-malas.

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É possível participar também doando qualquer valor em dinheiro para compras de mantimentos e ajudando como voluntário na organização das ações (veja mais informações no quadro acima).

Realização pessoal A advogada Juliana Simões, 36 anos, é uma das voluntárias. Nascida em Porto Alegre, se mudou para São Paulo há um ano, e desde então buscava algum trabalho voluntário para relizar nas horas vagas. “Trabalho em home office para um escritório de advocacia, mas com a diminuição dos processos, na quarentena, tenho tempo livre. Vendo as notícias, pensei: 'sou jovem, saudável, não posso ficar de braços cruzados'”, conta ela.

Juliana se inscreveu no site da Cruz Vermelha, entidade que está listando os candidatos a voluntários e oferecendo treinamento para atuação no período, fez o workshop preparatório e, uma semana depois, já começou a colaborar. “Meu primeiro dia foi no posto de coleta da organização, um drive-thru na avenida Indianópolis, recebendo e organizando as doações, que depois seguem para a Prefeitura. Elas chegam misturadas, é preciso separar item por item: pasta de dente de um lado, água sanitária de outro etc”, explica.

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Juliana no posto de coleta na sede da Cruz Vermelha - Foto: Wanezza Soares - Media Lab Estadão

Das 9 às 14h, conta a advogada, ela montou 94 sacolas com 20 kits de higiene em cada uma. “Ao sair de lá, a sensação é de amor. Em um momento em que não podemos abraçar, beijar, sentir esse espírito de solidariedade é emocionante”, comenta.

Investimento de R$ 1,5 bi Outro programa voltado aos grupos mais vulneráveis da capital é o “Vidas no Centro”, que receberá parte do recurso de R$ 1,5 bilhão que será usado pelo poder municipal de forma emergencial no enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus.

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O objetivo é minimizar o impacto da proliferação do coronavírus entre a população em situação de rua da região central. Desde o início de abril, eles têm acesso à estações instaladas nas praças da Sé e da República, além de mais cinco pontos estratégicos, onde é possível se higienizar corretamente das 7h às 19h.

Estação de atendimento na Praça da República - Foto: Edson Lopes Jr./Secom

As estruturas oferecem banho quente e higienização para as pessoas da região. A Prefeitura, em parceria com a Sabesp, também instalou no centro 11 pias para a lavagem das mãos.

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Nas estações da República e Sé ainda é possível contar com o serviço de lavanderia, com duas máquinas de lavar roupas e duas secadoras. Os monitores supervisionam o uso dos equipamentos e dos produtos de limpeza.  O uso está limitado a dez quilos ou 14 peças por vez, com ciclos de uma hora cada.

Idosos e catadores de lixo O funcionamento do Centro de Acolhida em caráter emergencial na região da Luz é outra iniciativa. O equipamento, destinado às pessoas com deficiência e idosos em situação de rua, tem 200 vagas. Os acolhidos têm acesso a refeições, banheiros e kits de higiene. Existem, no total, sete centros emergenciais em funcionamento na capital, com 594 vagas somadas.

Os catadores de recicláveis também estão sendo atendidos. A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) decidiu investir R$ 5,76 milhões para auxiliar na renda deles. As 900 famílias de 25 cooperativas habilitadas no programa socioambiental de coleta seletiva vão receber R$ 1,2 mil por mês durante três meses.

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Os 1.400 catadores autônomos terão direito a R$ 600 pagos pela Prefeitura, que complementam os R$ 600 do governo federal. O trabalho das cooperativas está suspenso para proteção da saúde dos cooperados.

Hospitais de campanha No setor da saúde, enquanto o distanciamento social colabora com a contenção dos números de casos da Covid-19, várias ações foram iniciadas. Hospitais municipais de campanha foram construídos no Pacaembu e no Anhembi de forma rápida e eficiente.

Com a decisão de construir os dois espaços, a capital chegará em maio, com 2.000 leitos em funcionamento.

Os locais estão recebendo doentes de baixa e média complexidade transferidos de outras unidades de saúde. Os hospitais municipais de campanha não são pontos de atendimento de portas abertas. Eles têm a função de desafogar as UTIs dos hospitais que tiverem casos mais complexos para cuidar.

Enquanto no Estádio Municipal do Pacaembu 200 pessoas são tratadas ao mesmo tempo, a capacidade no Complexo do Anhembi é de 1,2 mil atendimentos.

Outros 490 leitos de UTIs, com respiradores, foram criados nos hospitais já existentes. Tudo para que os paulistanos tenham acesso à saúde quando o pico da epidemia chegar, provavelmente em maio, segundo indica a comunidade científica.

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