Professores municipais fazem segundo ato em uma semana no centro de SP

Cerca de 5 mil pessoas estavam reunidas à tarde no Viaduto do Chá; prefeito recebeu uma comissão de profissionais para analisar nova proposta

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Por Diego Zanchetta
Atualização:

Atualizado às 17h21

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SÃO PAULO - Pela segunda vez nesta semana, professores municipais ocupavam às 16h30 o Viaduto do Chá, no centro de São Paulo, reivindicando reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. Havia 5 mil pessoas no local às 17h, segundo a Polícia Militar. Servidores públicos da Cultura, do Serviço Funerário e das Subprefeituras também participavam do ato.

O professores querem que o bônus de 15% concedido aos profissionais que ganham o piso seja estendido aos 20 mil docentes da rede municipal. Desde as 13h, uma comissão de professores e sindicalistas está reunida com o prefeito Fernando Haddad e com o secretário de Educação, Cesar Callegari, na sede da Prefeitura, para analisar uma nova proposta do governo.

A expectativa dos manifestantes é que professores da Unifesp e da Unicamp engrossassem o ato no fim da tarde, quando está prevista uma assembleia da categoria, às 18h30. Eles afirmam que podem ficar paralisados até a próxima sexta-feira, quando a Câmara fará a segunda votação a respeito do reajuste dos servidores.

Às 16h30, a Rua Libero Badaró, no centro, estava totalmente bloqueada pelo protesto. O comércio nas ruas próximas ao Viaduto do Chá começaram a dispensar os seus funcionários nesse horário ea reforçar a segurança. Os pontos de ônibus ficaram lotados.

Greve. Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve desde o dia 23 de abril. Na terça-feira, 27, eles fizeram uma passeata desde a Avenida Paulista até a Prefeitura, no centro.

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