01 de novembro de 2013 | 02h02
O argumento da professora Luciana Silva Zapparolli é que, embora a direção do Ceetpes tivesse ciência das acusações, não teria tomado providências. O órgão informou pela assessoria de imprensa que não poderia se manifestar porque desconhece o teor dessa ação.
Luciana argumenta que foi retirada do cargo de coordenadora de curso, para o qual havia sido eleita, de modo irregular. O afastamento, em março, teria ocorrido após ela comunicar que professores não estavam ministrando as devidas aulas. A ação ainda cita ameaças e pressões que teria recebido na unidade antes e depois de as irregularidades chegarem ao MP.
"Pedimos que se dê ciência, pela gravidade dos fatos, à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia", disse o advogado Carlos Stella, que defende Luciana. A Ceetpes é vinculada à pasta.
Como o Estado revelou ontem, Zanetic é suspeito de ter recebido propina, favorecido empresas em contratações e embolsado parte da verba de manutenção da unidade. Cópia de um e-mail revela que uma empresa elaborou um edital ao qual concorreu e ganhou. O MP pediu o afastamento do diretor e demais envolvidos em 15 dias. O Ceetpes informa que uma sindicância está em andamento.
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