07 de junho de 2011 | 14h02
SÃO PAULO - A Procuradoria da República em Campinas, no interior de São Paulo, enviou ofício ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, denunciando a existência de 2.550 postos ilegais de venda de gás de cozinha no Estado. O Ministério Público Federal cobrou ainda a atuação do governo no combate aos revendedores clandestinos.
O MPF também reitera o pedido para que o Estado de São Paulo firme convênio com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na avaliação do MPF, essa providência faria com que o número de acidentes diminuísse no Estado. No ofício, a Procuradoria da República em Campinas pede uma resposta formal em 20 dias.
Estudo do Comando Central do Corpo de Bombeiros constatou que nos anos de 2008 e 2009, em todo o estado, houve o registro de 4916 vazamentos, 682 incêndios, 54 vítimas feridas e uma vítima fatal.
Os locais ilegais foram descobertos após denúncias de cidadãos sobre pessoas que trabalham com gás de cozinha sem o alvará municipal de funcionamento e sem a autorização do Corpo de Bombeiros. Para denunciar pontos de venda ilegal de gás, acesse o link http://www.programagaslegal.com.br/denuncie.html.
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