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Preso trio que desviava cartões bancários de malotes em unidades dos Correios

Quadrilha é formada por cerca de 10 bandidos; outros cinco já foram identificados

Por Ricardo Valota
Atualização:

SÃO PAULO - Três integrantes de uma quadrilha que vinha agindo dentro de centros de distribuições dos Correios desviando malotes contendo cartões bancários foram presos, na noite de sexta-feira, 14, por investigadores do 66º Distrito Policial, do Vale do Aricanduva, na zona leste da capital. Os criminosos, todos detidos em casa, foram identificados e encontrados pela polícia após cerca de 20 dias de trabalho investigativo.

 

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Foram presos Carlos Alberto da Silva, de 40 anos, funcionário de um centro localizado na zona leste, José Carlos Pinto, 40, conhecido como "Gordo", que trabalhava em uma unidade da Vila Maria, zona norte, e João Carlos Pimentel Alves de Souza, 29, eletricista que prestava serviços para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Um quarto bandido, identificado como, Gilson dos Santos Pinto, irmão de José Carlos, é um dos que estão foragidos. Segundo a polícia, Gilson seria funcionário de uma unidade dos Correios no centro da capital.

 

"Nossa investigação começou após três boletins de ocorrência sobre assaltos e roubos a viaturas dos Correios, todos coincidentemente ocorridos na nossa região, porém contra veículos da mesma unidade localizada na Vila Maria. Os malotes eram escondidos em armários na central dos Correios e depois os cartões eram repassados para estes que nós prendemos. Temos a identificação de pelos menos outros quatro ou cinco integrantes da quadrilha.", afirmou o delegado Arthur Frederico Moreira, titular do 66ºDP.

 

Com o trio, os policiais apreenderam cerca de 40 cartões, de várias bandeiras, quatro celulares, máquinas venda a débito e crédito e uma caixa contendo 50 munições para revólver calibre 38. "O esquema vinha funcionando há pelo menos um ano.", completou o delegado. Segundo ainda o delegado, os bandidos, após desviar os cartões durante a triagem dentro dos centros de distribuição, vendia os cartões para terceiros a um valor médio de R$ 150,00 cada.

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