14 de janeiro de 2011 | 00h00
A rápida decisão de acompanhar de perto o problema foi tomada com assessores. A viagem de ontem ao Rio foi a primeira desde que assumiu o governo, no começo deste mês.
Trata-se de uma mudança significativa em relação à forma como agia o antecessor e padrinho por ocasião das tragédias naturais. Em novembro de 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva demorou uma semana para visitar municípios de Santa Catarina arrasados por enchente. A demora custou ao presidente críticas fortes. E ele aprendeu a lição. Em junho, chegou a desmarcar viagem ao Canadá para prestar solidariedade a desabrigados em Alagoas e Pernambuco.
Pela postura no Rio, Dilma se assemelha a Lula na relação com os aliados. Ambos não fizeram críticas diretas a governadores e prefeitos aliados pela falta de empenho em resolver o problema de ocupações irregulares. Como Lula no ano passado, também não exigiu do governo do Estado maior rigor nas cobranças às prefeituras das áreas de risco.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.