
12 de maio de 2013 | 02h02
"Mas se um lugar só tem sapo-cururu, por exemplo, que é um bicho super resistente, o sinal já não é muito bom. Nas Marginais, praticamente só eles sobrevivem", afirma o herpetólogo Leo Malagoli, da Unesp.
Outra condição para que esses animais sobrevivam é o solo não ter sido revolvido. Na região conhecida como Península do Cocaia, braço da Represa Billings na zona sul, houve um registro na década de 1950 da rã-de-chão, uma espécie bastante rara da Mata Atlântica. De lá para cá, o local foi todo ocupado e expedições recentes já não encontraram mais sinal do sapinho.
"Se a situação está ruim para eles, indica uma diminuição da qualidade de vida também para o ser humano. Significa mais insetos, água ruim. A gente também precisa do hábitat desses bichos para viver." / G.G.
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