Prefeitura distribui leques com dicas contra assédio no carnaval

Os objetos serão distribuídos em blocos de várias regiões da cidade e terão os telefones do plantão de atendimento de secretaria

PUBLICIDADE

Por Luiz Fernando Toledo
Atualização:

SÃO PAULO - Para combater o assédio sexual, a Prefeitura de São Paulo vai distribuir 50 mil leques com dicas sobre violência física e/ou sexual durante o carnaval. Os objetos serão distribuídos em blocos de várias regiões da cidade e terão os telefones do plantão de atendimento do Centro de Referência da Mulher. É a primeira vez que a secretaria responsável pelo equipamento faz parte da comissão que organiza o carnaval na cidade.

Na frente do leque está o nome da campanha, "#FoliaSemMachismo é só alegria", que além da conscientização, também preparou os funcionários das subprefeituras para orientar mulheres que queiram fazer uma denúncia. No verso, estão dicas como "abordagem sem consentimento também é crime! Disque 180 para maiores informações" e "Houve violência física ou sexual? Procure um hospital para o atendimento adequado, à prevenção de DSTs, HIV/Aids e gravidez. Denuncie!"

No ano passado, balanço do Ligue 180 apontou que 179 mulheres registraram denúncias por dia. Até outubro, no total, houve 32 mil ligações. Mais da metade das ligações foram para relatar agressão física. O segundo relato mais feito foi o de agressões psicológicas. Foto: Reprodução

PUBLICIDADE

Durante todo o carnaval, de 6 a 9 de fevereiro, o Centro de Referência da Mulher funcionará das 12 horas às 20 horas, atendendo mulheres que passarem por situação constrangedora ou sofgram algum tipo de violência de gênero, como xingamentos, perseguições, abordagens invasivas, estupro, lesão corporal, agressão física, entre outros. O equipamento fica na Rua Doutor Bacelar, 20 , na Vila Clementino, zona sul.

No ano passado, balanço do Ligue 180 apontou que 179 mulheres registraram denúncias por dia. Até outubro, no total, houve 32 mil ligações. Mais da metade das ligaçõesforam para relatar agressão física. O segundo relato mais feito foi o de agressões psicológicas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.