Atualizada às 21h01
Ônibus, metrô e trem ficarão mais caros em São Paulo no começo do próximo ano. A gestão Fernando Haddad (PT) anunciou nesta sexta-feira, 26, a nova tarifa da capital, de R$ 3,50, a partir do dia 6 de janeiro. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) também admitiu que haverá reajuste no transporte sobre trilhos, mas não informou valores. O aumento da tarifa será de 16,67% sobre os atuais R$ 3.
De acordo com a Prefeitura, a integração dos ônibus com metrô e trem custará R$ 5,45, ante os R$ 4,65 atuais. O aumento valerá para usuários do bilhete único comum e para quem pagar a tarifa com dinheiro na catraca do coletivo.
O reajuste não será aplicado para usuários de bilhete único mensal, semanal ou diário, que hoje custam R$ 140, R$ 38 e R$ 10. “Outra inovação é a manutenção das tarifas do bilhete único mensal, induzindo o empregador a adquiri-lo para seus funcionários”, disse Haddad, em sua conta em uma rede social. A Prefeitura vai isentar estudantes de pagar ônibus.
No fim da tarde desta sexta, a Prefeitura fez o anúncio do reajuste e informou que o governo estadual “se compromete a aplicar os mesmos reajustes nos trens do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), além de manter a mesma tarifa nos bilhetes únicos temporais de integração”. Alckmin, no entanto, pela manhã, afirmou que o reajuste era “natural” e a mudança possivelmente seria feita em parceria com a Prefeitura.