24 de novembro de 2013 | 02h11
Formuladas por uma equipe técnica da secretaria, as questões abordam tanto a relação do morador com os livros convencionais quanto outros tipos de leitura, que vão da internet a bulas de remédio. "Por fim, perguntamos se podemos colocar um adesivo na frente da casa (com os dizeres 'Aqui tem gente que lê') e convidamos o morador a aderir ao Clube da Leitura", explica Palma.
Clube da Leitura é o nome que a prefeitura dá à rede de 11 bibliotecas municipais desde 2003. Como já ocorre em outras grandes cidades - como a capital paulista -, o cadastro é unificado, ou seja, o associado pode retirar livros em qualquer uma das unidades do município.
Um dos diferenciais baruerienses é o motolivro. Trata-se de um serviço facilitador do acesso aos acervos bibliográficos municipais. "Na hora do cadastro, se o usuário for criança, idoso ou apresentar alguma dificuldade de locomoção, ele está apto a ser beneficiado por esse mecanismo", explica o secretário. Aí, basta pedir um livro por telefone ou por e-mail para receber em casa, em data e período agendado. Via motoboy.
A Secretaria da Cultura informou que não tem números exatos de quantos são os associados do Clube da Leitura, tampouco os que têm o direito a receber livros em casa.
"Esses projetos estavam meio adormecidos nas gestões anteriores e agora estamos em fase de recadastramento", diz o secretário. A informação oficial é que, atualmente, são realizadas pelo menos dez entregas em domicílio por semana. / E.V.
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