Prefeitura aciona Justiça contra paralisação de motoristas de ônibus em SP nesta terça

SPTrans diz ter conseguido liminar contra manifestação, que ocorrerá em meio a negociação da categoria com as empresas

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A São Paulo Transportes (SPTrans), empresa da Prefeitura que controla o transporte público na capital, informou na noite desta segunda-feira, 15, que acionou o Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (TRT2) contra a paralisação de três horas anunciada por motoristas para esta terça-feira, 16. Segundo a SPTrans, a Justiça determinou por meio de decisão liminar que o serviço mantenha 90% da operação nos horários de pico e 70% nos demais horários. A reportagem não teve acesso a decisão e não conseguiu contatar a Corte nesta segunda.

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Em nota, a SPTrans disse estar "tomando providências para impedir que a população seja prejudicada pela paralisação do sistema de ônibus anunciada para a tarde desta terça-feira, 16" e disse ter solicitado o apoio da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar."A SPTrans segue acompanhando a negociação entre as empresas que operam o sistema municipal de transportes e a categoria. Trata-se de uma relação privada entre empregador e empregado", informou. 

Na semana passada, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de São Paulo (Sindmotoristas) havia decidido que paralisaria as atividades na terça em manifestação contra a proposta de reajuste salarial apresentada à categoria. O ato está programado para ocorrer das 14h às 17h e deve afetar parcialmente o serviço na cidade.

Em nota, a entidade informou ter rejeitado a proposta apresentada pelos empresários, que seria de 3% de reajuste salarial a ser pago em duas parcelas. Por unanimidade, a categoria decidiu realizar assembleia nas garagens do sistema. “Também serão realizadas assembleias nos terminais de ônibus informando aos usuários do descaso da prefeitura e patronal com os trabalhadores”, declarou a categoria.

Naquele oportunidade, o Sindicato das empresas (SPUrbanuss) disse apenas que "a negociação ainda está em andamento" e que está "avaliando o cenário". 

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