
08 de maio de 2011 | 00h00
Já Brasilino Aurino da Silva, de 79 anos, aposentado rural e assentado do Engenho Camurim Grande, na zona rural, teve de sair de helicóptero. Foi a única forma de ser levado para fazer hemodiálise no hospital da cidade. Está na casa de uma filha, em Água Preta, mas, apesar do cuidado, preferia não ter saído do sítio. "Bom é estar na casa da gente."
"Saí de casa com a água no peito", conta Lindalva Maria da Silva, de 51 anos, que morava no bairro do Forrozão, na parte baixa da área urbana. Quando chove muito, Lindalva já entra em pânico. Paciente, não parece se importar com a falta de conforto e de privacidade no assentamento. "Só saio daqui depois do inverno."
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