
04 de abril de 2013 | 02h04
"A história do jornalismo é muito ligada a esse prédio", explica a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado.
Estabeleceram-se no local consulados, empresas multinacionais e as agências de notícias La Prensa e United Press Association.
Em 1940, por meio de decreto do presidente Getúlio Vargas, o Estado assumiu o controle do grupo A Noite.
A Rádio Nacional foi responsável pela divulgação de artistas como Dolores Duran, Cauby Peixoto, Dalva de Oliveira, Marlene, Emilinha Borba, Orlando Silva, Francisco Alves, Silvio Caldas e Radamés Gnatalli, entre tantos outros.
O espaço físico do prédio foi remodelado. O 21.º andar recebeu um grande auditório com 486 lugares e a Rádio Nacional passou a ocupar quatro pavimentos.
Na chamada era de ouro do rádio, as novelas faziam sucesso semelhante ao que anos depois ocorreria na televisão. Saíram da Rádio Nacional o Repórter Esso e a primeira radionovela, Em Busca da Felicidade. / F.W.
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