
15 de julho de 2012 | 03h01
O altar do templo dedicado ao beato José de Anchieta - originalmente feito de madeira com toques de olho folheado - recebeu um painel de azulejos dourados, com o símbolo jesuíta no centro, um crucifixo de madeira do século 17 suspenso por cabos de aço e piso de granito na cor vermelha.
A revolução na estética interna da capela se estendeu ainda à pia batismal, que ganhou mais profundidade e fonte com água morna para a realização das cerimônias. Segundo Castro informou na época, o projeto teve o objetivo de fazer uma "releitura do estilo barroco", que, na capela, recebeu aspecto mais "clean e moderno".
As polêmicas intervenções foram possíveis porque a construção, de 1979, não era tombada pelos órgãos de defesa do patrimônio histórico e cultural. O prédio é apenas uma réplica do original, construído no século 16 e depois demolido.
Hoje, o espaço é aberto para celebrações festivas, como casamentos e batismos, concertos, apresentações de coral e missas - de terça à sexta, elas ocorrem sempre ao meio-dia; aos domingos, às 10h. Os visitantes da capela podem ainda conferir, ao lado, o acervo do Museu Anchieta. / ADRIANA FERRAZ
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