
07 de agosto de 2010 | 00h00
Apesar de já serem regiões urbanizadas e desenvolvidas, as cidades do ABCDOG ainda atraem os paulistanos em busca da qualidade de vida que não conseguem achar em São Paulo - como ruas mais tranquilas, trânsito menos pesado e prédios com piscinas e quadras esportivas a preços acessíveis. Tudo isso, claro, sem o inconveniente de morar muito longe da família ou do trabalho.
Foi por motivos como esses que o analista de suporte Alexandre Regi Lozei, de 25 anos, decidiu trocar seu apartamento na Vila Prudente, zona leste, por outro recém-construído no Bairro Campestre, na divisa de Santo André com São Caetano do Sul. Ele diz que o fator que mais o atraiu foi o custo-benefício. "É um condomínio-clube, com área de fitness e tudo, e ainda assim o metro quadrado é bem mais barato do que em São Paulo."
Um apartamento de três dormitórios no prédio de Lozei custa, em média, R$ 220 mil. O empreendimento oferece playground, quadra, duas piscinas com cascata artificial, duas saunas, três salões e duas praças internas com fontes d"água.
A distância do trabalho não o incomoda. Ele trabalha em Pinheiros, na zona oeste, e calcula que seu trajeto diário vai aumentar em apenas 10 minutos. "Lá a qualidade de vida está bem melhor. Tem menos trânsito, mais infraestrutura de educação e hospitais de qualidade", diz. O apartamento ainda não está finalizado, mas ele quer se mudar para lá em 2012 - para quando está marcado seu casamento com Thais Caes Molina, de 21 anos.
Para Róbson Toneto, diretor de Vendas da incorporadora MBigucci, o casal representa o perfil dos novos moradores dos bairros cada vez mais verticalizados na região do ABCDOG. "São pessoas de bairros adjacentes a São Paulo. Muitas são recém-casadas ou têm filhos pequenos e querem prédios com área de lazer", explica.
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