Por todo o País, cidades fazem pente-fino em boates

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Por Redação
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Após a tragédia de Santa Maria, prefeitos das principais capitais do País intensificaram a fiscalização em casas noturnas. Baladas já começam a baixar as portas por causa da ofensiva. Até 18h de ontem, 27 casas de shows haviam sido interditas pela prefeitura de Manaus, entre elas a boate Tropical Club, no complexo do Hotel Tropical. Em Salvador, o prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto determinou a inspeção em todos os estabelecimentos noturnos e camarotes de carnaval. Anteontem, casas foram notificadas e uma borracharia foi proibida de funcionar como boate. O local, ao anoitecer, virava uma balada. Em Fortaleza, todas as boates e casas de shows passarão por vistoria da prefeitura e dos bombeiros. Ontem, a fiscalização começou pelas boates da Praia de Iracema, as mais frequentadas por jovens e turistas. Nenhuma foi fechada. No Recife, a prefeitura criou dois grupos de trabalho. O primeiro, de atuação imediata, se concentrará na fiscalização da estrutura do carnaval. O segundo grupo vai estudar a lei e levar propostas de melhoria ao prefeito até o fim de fevereiro.Levantamento preliminar do Corpo de Bombeiros de Florianópolis apontou que 47 casas noturnas - de 65 vistoriadas - têm alguma irregularidade nos alvarás. Relatório preliminar será entregue até amanhã a uma força-tarefa da prefeitura, do Ministério Público e da Polícia Civil.Curitiba tem 7 mil estabelecimentos em situação irregular. A prefeitura não informou se os problemas são relativos a segurança ou documentação. Em Minas, os deputados Alencar da Silveira Júnior (PDT) e Thiago Ulisses (PV) apresentarão na próxima semana projeto para proibir uso de comandas. Em Santa Maria, quando o fogo começou, os seguranças impediram que as pessoas saíssem sem pagar as comandas. / RENATA MAGNENTI, LAURIBERTO BRAGA, ANGELA LACERDA, CARLOS NEALDO, HELIANA FRAZÃO, FATIMA LESSA, DANIEL CARDOSO, JULIO CESAR LIMA, MARCELO PORTELA, ESPECIAIS PARA O ESTADO

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