17 de maio de 2012 | 07h42
Eduardo Antônio dos Santos, de 45 anos, ainda vive do futebol, mas não como antigamente. No campo, em uma carreira que foi de 1985 até 2003, o jogador Edu Manga reinou na ala esquerda, principalmente do Palmeiras, onde jogou entre 1985 e 1989 - e ainda é associado a um dos grandes ídolos da história do clube.
Hoje, Edu mantém uma quadra de futebol society no bairro Presidente Altino, em Osasco, na Grande São Paulo. "Montei em 1999", conta.
Mas ele praticamente não fala de seu negócio. Em uma conversa de meia hora, não toca em assuntos como suas passagens pela seleção brasileira nem por outros clubes, como o America, do México, e até o arquirrival do Palmeiras, o Corinthians. E também foge dos relatos sobre os dribles que entortavam os adversários e da fama de "ousado" que cultivou na torcida alviverde.
O que ele gosta de falar pode surpreender quem o acompanhava nos anos 1980: "Encontrei a luz divina", afirma. O ex-jogador não dá muitos detalhes sobre o significado desse "encontro". Mas diz ter se tornado uma pessoa melhor. E mostra mágoa com o desdém da imprensa a partir do momento em que começou a falar sobre essa transformação. "Fico chateado com a imprensa, principalmente a esportiva, que nunca dá espaço para isso."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.