
29 de setembro de 2012 | 03h03
O argumento para abrir as concorrências é a disputa para ser sede da Exposição Universal de 2020. A Expo, como é conhecida, é uma das maiores feiras mundiais de negócios e turismo e é realizada a cada cinco anos. Ela é famosa por atrair investidores e visitantes de várias partes do mundo e tem duração de cerca de seis meses.
Receber a Expo 2020 virou um dos principais objetivos da gestão Kassab desde 2009. Vários secretários municipais e o próprio prefeito já viajaram ao exterior nos últimos anos para divulgar a candidatura da capital paulista. Para que ela seja viabilizada, está prevista a construção de um novo centro de convenções na região de Pirituba, onde inicialmente estava prevista a construção do estádio que abriria a Copa do Mundo de 2014 em São Paulo - agora será no Itaquerão.
O decreto permite que contratações de bens e serviços com valor de até US$ 40.000 ou obras de até US$ 75.000 possam ser divulgadas apenas com convite a três empresas interessadas. Já licitações com valores superiores a esses devem ser publicadas em jornais locais de grande circulação, com objeto, valor e prazo de entrega das propostas.
Segundo o secretário de Planejamento, Rubens Chammas, o objetivo do decreto é investir na divulgação da candidatura da cidade. "Queremos que São Paulo seja sede e as novas regras vão permitir que façamos os investimentos necessários para isso no exterior", afirmou. A expectativa é de que cerca de 30 milhões de pessoas visitem São Paulo ao longo dos seis meses de exposição. / D. Z. e R.B.
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