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Pontilhão começa a ser feito na Praça São Vito

Obra, parte da revitalização do Parque Dom Pedro, permitirá demolição do Viaduto Diário Popular, uma das promessas mais antigas da cidade

Por Artur Rodrigues
Atualização:

Começou ontem mais uma etapa da revitalização do Parque Dom Pedro II, no centro de São Paulo. Trata-se da construção de um pontilhão entre a Praça São Vito e a Avenida do Estado. O projeto prevê tornar um trecho da avenida subterrâneo e criar na superfície uma lagoa e um parque linear.O pontilhão terá 45 metros de comprimento por 15 metros de largura, com duas faixas de rolamento em cada sentido. O custo da obra será de R$ 4,8 milhões. A previsão é de que a intervenção fique pronta em três meses. Esse é o primeiro de cinco lotes que compõem o projeto de requalificação viária do Parque Dom Pedro II. O pontilhão será usado pelos ônibus vindos da zona leste com destino ao Terminal Parque Dom Pedro e a obra vai permitir a demolição do Viaduto Diário Popular - uma das promessas mais antigas da cidade, feita há duas décadas. Outras duas demolições já foram feitas na mesma área, a dos Edifícios São Vito e Mercúrio. O projeto total está orçado em R$ 1,5 bilhão. Ali, na mesma região, ficarão unidas estações de ônibus, metrô e do Expresso Tiradentes. Toda essa infraestrutura de transporte vai servir pontos históricos e turísticos do centro, como o Mercado Municipal, o Palácio das Indústrias e o Pátio do Colégio.O desenho do novo Parque Dom Pedro II foi criado pelo escritório Una Arquitetos. A ideia é fazer com que a região, afetada por intervenções viárias realizadas ao longo das últimas décadas, resgate seu caráter público.Além da criação do parque linear, estão previstas unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Ainda não há previsão, porém, para que as construções das duas unidades comecem. O Sesc diz que só vai contratar um escritório de arquitetura para desenvolver o projeto executivo de seu novo prédio quando tiver a posse do terreno assegurada. Para isso, a Câmara Municipal ainda precisa aprovar um projeto de lei de concessão de uso da área onde ficava o São Vito.

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