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Policiais são acusados de extorsão contra cúpula do PCC

Enteado de Marcola, líder do PCC, teria ficado dois dias em poder dos policiais

Por Paulo R. Zulino
Atualização:

Dois policiais civis de São Paulo estão sob suspeita de tentar extorquir dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que age dentro e fora dos presídios paulistas. De acordo com as primeiras informações, pelo menos um policial se entregou, na manhã desta quarta-feira, 30, por suposta ligação com o seqüestro do enteado do traficante Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, principal liderança da facção. Segundo as primeiras informações, a ação teria acontecido em 2005. A suposta vítima teria passado dois dias em uma delegacia, enquanto os policiais extorquiam a cúpula do PCC. O valor que teria sido exigido pelos agentes à organização criminosa seria de R$ 250 mil. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança Pública apurou preliminarmente que o caso está a cargo das corregedorias de polícia de Mogi das Cruzes e Suzano, com o apoio do GAECO e da Corregedoria de Polícia de São Paulo. Os dois policiais tiveram contra si a expedição do mandado de prisão.

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