
09 de setembro de 2009 | 09h08
Policiais militares e civis são acusados de fazer parte de uma quadrilha especializada no roubo de cargas, arrombamento de cofres de bancos e caixas eletrônicos no Rio. O grupo é alvo da Operação Saque Noturno da Polícia Federal, que prendeu pelo menos 20 pessoas na manhã desta quarta-feira, 9.
Um dos acusados de pertencer à quadrilha é preso em Irajá, no Rio. Foto: Marco Arcoverde/AE
Entre os procurados estão dez policiais militares e cinco policiais civis acusados de pertencer à quadrilha. Cerca de 200 agentes da Polícia Federal e 120 do policiais do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP) do MP Estadual saíram às ruas para cumprir 58 mandados de prisão e mais de 60 de busca e apreensão em várias cidades, entre elas Rio de Janeiro, Niterói, Nova Friburgo, Campos, Cordeiro, Cabo Frio, Macaé, São Sebastião do Alto e Além Paraíba, em Minas.
Policiais chegaram a ser presos em duas delegacias de Friburgo e dois Batalhões da Polícia Militar. Os presos estão sendo encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro, na Praça Mauá.
A participação de policiais na quadrilha tinha como objetivo ajudar nos crimes, segundoo promotor de Justiça Paulo Wunder, Coordenador de Segurança e Inteligência do MP do Rio. Wunder explicou que os policiais faziam a segurança nos momentos dos roubos e ajudam que os envolvidos não fossem presos.
As quadrilhas, que agiam há quase 10 anos, eram interligadas pois tinham em comum o envolvimento dos mesmos policiais, segundo o MP.
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