
09 de novembro de 2011 | 03h07
Na tarde de sexta-feira, reuniões seguidas ocorreram dentro da corporação. Uma das primeiras estratégias foi não levar armas de fogo para o local da desocupação para evitar uma imagem opressora. Depois, policiais escolheram chegar na universidade às 5h. A intenção era pegar os estudantes de surpresa, explicou o major. "Bem mais tarde poderia ter confronto", acredita.
Defesa de ideias. O horário teria dado certo. Para a major Maria Yamamoto, chefe da Comunicação da PM, os estudantes sequer perceberam a chegada da tropa.
Segundo a PM, apesar de o Choque ficar de prontidão no quartel e estar acostumado com a missão de ontem, a equipe foi disposta a enfrentar uma ocorrência "atípica", diz Soffner. "Foi algo peculiar, porque não era uma reintegração de área particular por pessoas excluídas. Eram pessoas esclarecidas, estudantes que defendem suas ideias em um prédio público", ressaltou.
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