
03 de julho de 2012 | 03h08
A Polícia Militar prendeu 301 pessoas em flagrante na semana passada, entre os dias 24 e 30 de junho, logo depois dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC). Nos primeiros três meses do ano, o trabalho da polícia, no entanto, foi mais intenso e 28.409 flagrantes foram registrados pela PM - uma média de 315 prisões por dia.
Desde o dia 12, seis policiais militares foram assassinados e 11 ônibus foram incendiados. Grampos do Departamento de Narcóticos apontam que as mortes dos PMs foram feitas a mando do PCC.
No balanço da semana passada, o total de pessoas abordadas pela PM durante os ataques também foi menor do que a média do semestre passado.
Ao todo, 3,3 milhões de abordagens ocorreram entre os meses de janeiro e março deste ano, o que representa uma média de 36.908 pessoas por dia. Na semana dos ataques, ocorreram 116.867 abordagens, o que representa uma média de 16.695 pessoas por dia.
Apesar da intensidade do trabalho da Polícia Militar ter diminuído, a semana dos ataques foi uma das mais violentas dos últimos tempos. Entre os dias 17 e 28 de junho, ocorreram 127 homicídios, total 53% maior do que o número de assassinatos verificado ao longo de junho do ano passado.
Dois suspeitos morreram após trocar tiros com policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), anteontem à noite, em Sapopemba, zona leste de São Paulo. De acordo com os policiais, os homens foram perseguidos porque estavam em um carro roubado. O veículo bateu e a polícia não explicou como ocorreu a colisão. Os suspeitos teriam saído do carro atirando contra os homens da Rota, que reagiram com mais disparos. Os dois foram baleados, um deles morreu no local e o outro foi levado ao Hospital Sapopemba, onde morreu. / GHEISA LESSA
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