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Policiais civis planejam protesto na frente do Palácio dos Bandeirantes nesta tarde

Marcha deve sair do Parque do Povo, na zona oeste, e ir até a sede do governo estadual, no Morumbi

Por Bruno Ribeiro e Tiago Dantas - O Estado de S. Paulo
Atualização:

Atualizado às 14h56

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SÃO PAULO - Sindicatos e associações de membros da Polícia Civil devem fazer uma marcha ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, na tarde desta terça-feira, 23. Eles estão programando se concentrar no Parque do Povo, no Itaim Bibi, zona oeste da capital, e caminhar até o palácio, que fica na altura 4.500 da Avenida Morumbi, na zona sul. Por volta das 14h50, cerca de 200 pessoas, segundo os organizadores, já estavam no parque. Eles ainda iriam fazer um ato público no local para então iniciar a marcha.

Segundo o sindicato que representa os investigadores da Polícia Civil, a expectativa é que, só nessa categoria, 600 manifestantes compareçam. O sindicato informou que comitivas de policiais de cidades como Assis, Campinas, Jundiaí, além da região metropolitana, estão se dirigindo para o parque. Quando a marcha deve começar, eles esperam bloquear vai até a chegada ao palácio.

A Polícia Civil tem diversas categorias (e sindicatos e associações) diferentes, como investigadores, escrivães e delegados, além de peritos do Instituto de Criminalística (IC). A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, por exemplo, não deve comparecer à marcha. O sindicato da categoria, por outro lado, não havia confirmado se participaria ou não.

As categorias estão em campanha salarial, com porcentuais de reajuste variados, além de outras pautas trabalhistas. Ainda não há data para uma eventual greve na polícia.

Nesta manhã, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que está disposto a conversar com os policias civis que pretendem entrar em greve. "Sempre abertos ao diálogo", garantiu. Alckmin disse ainda que o governo pretende gastar R$ 700 milhões em benefícios aos policiais. "Este ano tivemos a incorporação do adicional por local de exercício (Ale), o que aumenta salário das Polícias Civil, Militar, Científica e Penitenciária."

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