Depois do confronto entre policiais civis e militares na quinta-feira, 16 - que deixou pelo menos 24 feridos -, sindicatos de policiais civis de diferentes Estados brasileiros já começaram a se articular para iniciar um movimento nacional em apoio aos grevistas da Polícia Civil e em repúdio à maneira que eles classificam como "desrespeitosa" com que o governo do Estado tem tratado os policiais. Veja também; Serra culpa CUT e PT por confronto entre polícias 'Serra joga nas nossas costas problema que é dele', diz PT-SP 'Teve policial atirando contra o Palácio dos Bandeirantes', conta o jornalista Marcelo Godoy Galeria de fotos do conflito no Morumbi Policiais civis e militares entram em confronto em SP; assista 'PM tem obrigação de manter a ordem', diz José Serra Manifestação de Polícia Civil foi feita por "minoria", diz secretário de Justiça e Defesa da Cidadania Paulo Pereira da Silva diz que José Serra não está aberto ao diálogo Antes da manifestação, Serra disse que 'não negocia com greve' Todas as notícias sobre a greve O diretor do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal, Luciano Marinho de Moraes, integrante da Comissão de Segurança Pública do Congresso Nacional, iniciou contatos com sindicatos do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. "Caso o governo do Estado não dê uma resposta rápida às reivindicações dos policiais paulistas, na semana que vem vamos paralisar as Polícias Civis de todo o Brasil por um dia em apoio ao movimento", diz. Marinho afirma que nesta sexta-feira, 27, vai passar nos gabinetes de deputados e senadores no Congresso Nacional para apresentar uma moção de repúdio ao atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e ao governo de São Paulo. "Trata-se de um movimento legal, garantido pela Constituição, que foi desrespeitado", diz.