02 de agosto de 2011 | 00h00
O depoimento da jornalista Ingrid Basílio vai fazer a Polícia Civil ouvir novamente todas as testemunhas que prestaram depoimento no caso da morte do administrador de empresas Vitor Gurman. Os investigadores devem pedir acareação entre a nutricionista Gabriella Pereira, de 28 anos, a jornalista e outras testemunhas. "Agora, teremos de valorar os depoimentos, para apurar de fato quem estava dirigindo", disse o delegado titular do 14.º DP, Ricardo Cestari.
Isso pode mudar totalmente o rumo do inquérito - até aqui, a nutricionista era investigada por homicídio com dolo eventual (assumiu o risco de matar alguém). "Apenas depois de ouvir todos novamente, poderemos definir quem será indiciado por causar a morte do rapaz", disse o delegado, que assumiu o caso ontem, após voltar de férias.
O delegado Manuel Adamuz, responsável pelo inquérito até sexta, ouviu seis pessoas, incluindo dois PMs. Um disse que a nutricionista estava com cinto de segurança no banco do motorista. Outro disse que soube "por populares" que a condutora era Gabriella e Lima estava no banco do passageiro.
Já a versão da jornalista, que chegou ao local antes que os PMs que atenderam a ocorrência, é que quem dirigia o veículo era o namorado da nutricionista.
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