20 de novembro de 2013 | 02h06
Natália falou com amigas e com o pai biológico da criança, Arthur Paes, que mora em São Paulo e cobrava informações sobre o filho. Já as ligações referentes ao telefone do padrasto, Guilherme Longo, não foram divulgadas. Para o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, esses dados podem ajudar a elucidar o que aconteceu com a criança.
Segundo o delegado, há várias contradições nos depoimentos de Natália e Longo. Ainda nesta semana, deve acontecer a reconstituição do crime com a participação do casal. A informação é de que os dois vão fornecer informações separadamente para que sejam novamente cruzadas. Uma acareação entre o casal, porém, está descartada por enquanto.
Cerca. A família de Guilherme Longo, principal suspeito pela morte do garoto, instalou cerca de arame farpado em espiral no entorno da casa onde ele morava com o menino, a mulher e o filho de três meses do casal. O imóvel, no Jardim Independência, será o palco de uma reconstituição. O motivo da cerca, que está sobre o muro e o portão, seria evitar invasões à residência, desocupada há mais de uma semana, desde que o casal foi preso.
O pai biológico de Joaquim voltou ontem a Ribeirão Preto. Ele foi resolver questões envolvendo o filho - como recolher seus materiais que ficaram na escola. Paes disse que não tem raiva da ex-mulher nem do marido dela. "Rezo para que Deus os ilumine."
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