22 de março de 2012 | 03h10
Nove pessoas foram responsabilizadas pelo tumulto na apuração do carnaval de São Paulo, em 21 de fevereiro, no sambódromo do Anhembi, zona norte, em que notas foram rasgadas. Dois presidentes de escola de samba estão entre os acusados. Também foi aberto inquérito para apurar a possível relação entre agremiações e o crime organizado.
O integrante da Império de Casa Verde Tiago Faria, de 29 anos, e o da Gaviões da Fiel Cauê Santos Ferreira, de 20, foram indiciados por dano ao patrimônio e supressão de documento. Eles foram detidos, mas pagaram fiança e respondem em liberdade.
Alexandre Salomão, diretor da Camisa Verde e Branco, e Washington Alessandro Campos, da mesma escola, foram indiciados por supressão de documento. O segurança Edinei Moraes Sarmento, de 35 anos, o serralheiro Luciano Zacarias, de 39, e o supervisor de vendas Tiago Henrique do Nascimento, de 22, todos da Gaviões, foram acusados por incêndio - carros da Pérola Negra pegaram fogo na ocasião. O presidente da Vai-Vai, Darly da Silva, o Neguitão, e o da Pérola Negra, Edilson Carlos Casal, vão responder por provocar tumulto.
Segundo o delegado Luiz Fernando Saab, da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur), o inquérito "foi uma resposta ao que a sociedade pedia".
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