A Polícia Civil está à procura de mais vítimas supostamente assaltadas pelo motoqueiro Firmino Barbosa, de 30 anos. Desta vez, nas áreas dos distritos policiais 15º (Itaim Bibi) e 27º (Moema). Quem afirma é o advogado Paulo Guimarães Colela da Silva, contratado pela família do motoqueiro. Barbosa foi morto com 11 tiros pelo promotor Pedro Baracat Guimarães Pereira, no último sábado, na Avenida República do Líbano, em Moema, na Zona Sul. Ele alegou ter sofrido uma tentativa de assalto e foi liberado - mesmo com uma arma de uso restrito do Exército. Colela da Silva soube da procura por vítimas por meio dos próprios policiais do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic). "Eu estive no Deic para ler os autos e também fui informado ainda que o caso não está mais lá", lamentou o advogado. Foi no Deic que o promotor registrou a ocorrência no último sábado. Um dia depois, o delegado do Deic Ruy Ferraz Fontes afirmou ter identificado Barbosa como um criminoso especializado em roubo de relógios nas regiões do Morumbi e de Moema. Junto ao corpo do motoqueiro foram encontrados sete relógios. Quatro vítimas já o reconheceram.