
12 de abril de 2012 | 03h00
Segundo a polícia, Bruno pode ser o responsável por 30 sequestros relâmpagos neste ano - a maioria contra mulheres chegando a academias. Até ontem à noite, dez pessoas o tinham reconhecido no 96.º DP (Brooklin).
O delegado Eduardo Camargo Lima conta que o acusado usava cartões bancários das vítimas para comprar uísque, vodca e energético. Essas bebidas eram consumidas em festas, bailes funks e viagens.
Segundo o delegado, apesar de manter aparência de vida glamourosa, o estudante vive na região do Campo Limpo, zona sul. É ali que a polícia acredita que ele e dois comparsas se reuniam antes dos sequestros relâmpagos. O bando costumava roubar ou furtar carros em um dia e guardá-los até o dia seguinte para usá-los nas ações criminosas. Em seguida, os veículos eram abandonados em ruas do Campo Belo, Vila Olímpia e Moema. "Já identificamos dois homens que agiam com ele", diz o delegado. "Todos aparecem em imagens de câmeras de lojas de conveniência, comprando as bebidas." Não está descartada a participação de um quarto comparsa que acobertaria os demais.
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