Polícia prende oito envolvidos no assalto à Protege em SP

Segundo policiais, grupo se preparava para assaltar um condomínio na cidade e portava fuzis e metralhadoras

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Por Ricardo Valota
Atualização:

Agentes da Delegacia de Roubos a Bancos do Departamento de Investigações Contra o Crime Organizado (Deic) detiveram, nesta quinta-feira, 8, na capital paulista, oito criminosos que se preparavam para realizar um assalto a um condomínio na cidade. Segundo a polícia, eles fazem parte da quadrilha que na madrugada do dia 11 de setembro assaltou a empresa de transporte de valores Protege, no bairro da Água Branca, na zona oeste da capital, levando quase R$ 15 milhões. O grupo preso com farto armamento como fuzis e metralhadoras será apresentado nesta sexta-feira, 9, às 15 horas na sede do Deic, no bairro de Santana, na zona norte. Antes da prisão ocorrida na última quinta, dos cerca de 20 homens que podem estar envolvidos no roubo à empresa, dois deles, S.A.G.A., 29 e R.S., 27, armados com um fuzil e uma espingarda calibre 12, foram mortos minutos depois o assalto numa troca de tiros na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba, zona oeste, onde a dupla bateu um Volkswagen Polo cinza. Na tarde do dia 13, dois dias após o roubo, a Polícia Federal localizou, no Cambuci, zona sul da cidade, mais dois criminosos: Antonio João de Jesus Pereira, de 28 anos, e Eduardo da Silva, de 32 anos. Policiais militares recuperam mais de R$ 5 milhões do assalto à Protege. Na ação contra a Protege, cerca de vinte homens invadiram uma marmoraria, vizinha à transportadora de valores. Os assaltantes, todos encapuzados, renderam o vigia e utilizaram explosivos C4, de uso exclusivo do exército, para abrir uma passagem. A ação durou, de acordo com a polícia, mais de 4 horas. Dois criminosos foram mortos no mesmo dia do assalto após uma perseguição policial. Dois dias depois, outros dois foram presos. A polícia recuperou R$ 5 milhões do total levado.

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