08 de abril de 2011 | 03h51
SÃO PAULO - O empresário Givaldo de Jesus, conhecido como "Terra", foi preso no início da noite de quinta-feira, 7, no limite entre as cidades de Jandira e Barueri por policiais civis durante cumprimento de um mandado de busca, apreensão e prisão expedido pela justiça a pedido da polícia.
O empresário foi detido em casa. Seus passos vinham sendo monitorados pelos investigadores. Na casa de Givaldo os policiais localizaram um revólver calibre 38 e uma pistola calibre 380. O delegado Zacarias Tadros, titular do Setor de Homicídios de Santana de Parnaíba e responsável pelas investigações, não informou qual a suposta participação de "Terra" no crime. O suspeito será ouvido.
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Givaldo é o nono suspeito detido durante as investigações. O último havia sido Camilo Franco dos Santos, conhecido como "Nenê Camilo", de 27 anos, preso na noite do dia 5 de março em Santana de Parnaíba. Nenê é sobrinho do vereador Reginaldo Camilo dos Santos, o "Zezinho". Ele era procurado pela Justiça por crime de associação ao tráfico e continua preso na Cadeia Pública de Carapicuíba.
Wanderley Lemes de Aquino, ex-secretário de Habitação de Jandira, Sergio Paraizo e Anderson Muniz são apontados pela polícia como mentores da morte de Paschoalin, crime motivado por disputa de poder dentro da Prefeitura e pelo qual foram negociados R$ 600 mil.
Aquino, segundo a polícia, já tinha um mandado de prisão contra ele por um suposto crime ocorrido em 2003. Quatro homens, sendo um deles um ex-policial militar, teriam sido os autores da execução. A polícia acredita que Braz Paschoalin foi assassinado porque se opunha a algumas irregularidades e crimes dentro da Prefeitura de Jandira.
Morte
Braz Paschoalin foi fuzilado na manhã de 10 de dezembro de 2010. No momento do crime, a vítima não utilizava um carro blindado, que naquele dia amanheceu com um pneu furado. Ele saiu de casa no veículo do motorista, que também foi baleado quando ambos chegavam a uma emissora de rádio onde Braz participaria de um programa.
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