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Polícia ouve mais dois guardas-civis sobre morte de jovens em Mogi

Um GCM está preso suspeito de ter armado a emboscada para os rapazes; cinco foram mortos

Por Bruno Ribeiro
Atualização:
Investigação. Guarda admite que armou emboscada para atrair rapazes, diz a polícia Foto: CHELLO/FRAMEPHOTO

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a morte de cinco jovens da zona leste em Mogi das Cruzes, interrogou nesta quarta-feira, 16, mais dois guardas-civis de Santo André, onde trabalhava Rodrigo Oliveira, preso por participação na chacina. 

A polícia ouviu também um parente de um dos rapazes mortos, que deu informações sobre áudios de WhatsApp enviados pelos garotos e também uma testemunha, moradora do Parque São Rafael, onde eles viviam. 

Conforme o Estado informou, Oliveira confessou ter sido o autor da armadilha que atraiu os jovens da zona leste para uma falsa festa em Ribeirão Pires.

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Motivo. Um dos jovens assassinados era suspeito de ter participado da morte de um guarda-civil em Santo André. No local em que os corpos foram achados - uma cova rasa em uma área rural -, a perícia técnica encontrou cápsulas de pistola calibre .40 que pertenciam a dois lotes comprados pela Polícia Militar, além de balas de revólver calibre 38 e de espingarda calibre 12.

Os corpos estavam cobertos por cal - quatro das vítimas haviam sido baleadas e uma delas, morta a facadas. Próximo dali, em um sítio frequentado por policiais militares, a Corregedoria da PM encontrou mais balas de calibre .40 e cal.

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