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Polícia Militar quer que torcedores deixem Vila Madalena à 1h

Porta-voz da PM afirmou à Rádio Estadão que uso da força para retirar torcedores e liberação das vias só ocorrerá em último caso

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Os torcedores que forem à Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, na noite desta sexta-feira, 4, deverão deixar o bairro até a 1h deste sábado, 5, horário em que os bares e restaurantes fecharão. Em entrevista à Rádio Estadão, o porta-voz da Polícia Militar (PM), o capitão Emerson Massera, negou que seja um toque de recolher e definiu a ação como um "trabalho de desconcentração".

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"Faremos uma abordagem para explicar às pessoas a necessidade de deixar o local, porque às 2h começa a limpeza. Elas não poderão ficar na região dos bares, mas o direito de ir e vir será respeitado", afirmou o capitão Massera.

O porta-voz da PM acredita que não haverá resistência dos torcedores. Na madrugada da última quarta-feira, 2, a PM precisou usar bombas de efeito moral retirar torcedores argentinos das ruas do bairro e liberar as vias para o serviço de limpeza. 

Ouça a entrevista do porta-voz da Polícia Militar do Estado de São Paulo, capitão Emerson Massera, à Rádio Estadão

"O incidente que aconteceu no último jogo foi pontual. Tínhamos a presença de muitos turistas, inclusive estrangeiros, que não sabiam a sistemática de funcionamento do bairro. Hoje, temos pessoas que já estão acostumadas", disse o capitão Massera. "Se houver algum tipo de resistência, a Polícia Militar vai atuar em apoio aos fiscais. O uso da força é o último recurso."

Ambulantes e lei seca. O porta-voz da PM declarou que a fiscalização aos comerciantes ambulantes e aos motoristas que dirigirem embriagados será mais rígida na próxima madrugada. Ele lembrou que a venda de bebidas nas ruas estimula a permanência dos turistas na Vila Madalena após o fechamento dos bares e restaurantes.

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Segundo o capitão, mais de 900 pessoas já foram flagradas embriagadas na região da Vila Madalena durante a Copa. "A maioria foi autuada no âmbito administrativo, mas tivemos dezenas de prisões. A polícia vai apertar a fiscalização hoje."

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