Polícia localiza placas eletrônicas furtadas da CET em SP

Com furto, semáforos do centro da capital amanheceram apagados o que complicou o trânsito

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Por Ricardo Valota
Atualização:

As equipes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da 1ª Delegacia Seccional localizaram na noite desta segunda-feira, 10, as placas eletrônicas furtadas durante a madrugada de gabinetes que a Companhia de Engenharia de Tráfego(CET) mantém fixados no chão juntos aos semáforos. O equipamento, cuja valor de cada unidade varia entre RS 3 mil a R$ 10 mil, é responsável por controlar de forma inteligente os semáforos dos principais cruzamentos da cidade de São Paulo. Com o furto, pelo menos oito semáforos em cruzamentos de vias importantes do centro da cidade amanheceram apagados. Veja também Sobe para nove número de semáforos apagados em SP Investigadores foram colocados nas ruas desde a manhã de segunda-feira. Depois de várias diligências e informações coletadas junto a carroceiros, os policiais chegaram a um desmanche localizado em Santa Cecília. O dono do local, Vanderlei Luiz Chagas, de 40 anos, foi detido e encaminhado à delegacia. Nos fundos do desmanche, os policiais encontraram dois sacos as cerca de 71 placas furtadas. Segundo o delegado Fernando Shimidt de Paula, titular da 01ª Delegacia Seccional/Centro, Vanderlei, em seu depoimento, disse que estava viajando e que quando chegou encontrou em seu ferro-velho as placas eletrônicas, que teriam sido compradas pelo rapaz que ficou cuidando do estabelecimento. O delegado afirma que o suspeito entrou em contradição e acabou confessando o crime. Ele foi indiciado por receptação dolosa - aquisição de material furtado ou roubado cuja origem é conhecida por quem compra. Ao ser indagado sobre a possibilidade das placas terem sido furtadas por encomenda para depois serem repassadas paras as mãos de órgãos de outras cidades, o delegado descartou tal hipótese e afirmou que as pessoas que furtaram as placas são as mesmas que furtam fios, tampas de bueiro e outros objetos pelas ruas da capital. "Essas placas são feitas para a CET, que as encomenda, e possuem um programa específico para a região onde serão instaladas. Custaria muito caro para os receptadores refazerem o programa e reaproveitá-las. Não compensaria", explicou De Paula. Ainda, segundo a polícia, caso a CET tivesse que repor todas as placas furtadas teria um custo médio de R$ 5 mil para cada uma.

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