
19 de maio de 2011 | 13h52
SÃO PAULO - A Equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando se o estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, assassinado na noite de quarta-feira, 18, no estacionamento da Universidade de São Paulo (USP), foi abordado por uma ou duas pessoas.
Veja também:
Em carta aberta, alunos pedem mais segurança
Após assassinato, universitários protestam no campus
'Estadão ESPN': Diretor da FEA defende PM na USP
O rapaz foi atacado por volta das 21h30. Testemunhas disseram à polícia que ele reagiu ao assalto e acabou baleado na cabeça. O jovem sacou dinheiro em um posto bancário depois de assistir a uma aula de Contabilidade no campus do Butantã, na zona oeste de São Paulo. Após atirar contra o estudante, o bandido fugiu. Ao lado do corpo a polícia encontrou uma cápsula calibre 380.
Uma testemunha, que é amiga da vítima, teria ligado para a mãe da noiva de Paiva para contar que o estudante foi ao caixa eletrônico. Entretanto, segundo a polícia, não se sabe se ele foi ao caixa antes ou depois do assalto.
A testemunha teria então visto o jovem correndo dos bandidos até seu carro, que era blindado, para tentar fugir. De acordo com o DHPP, equipes da polícia já solicitaram as imagens da câmera de segurança do posto bancário para tentar esclarecer o crime.
Sonho interrompido. O pai contou que Paiva morava com a família em Pirituba, na zona norte, e trabalhava em uma empresa de gestão de fundos e investimentos na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Obstinado, sonhava em ser piloto de avião. "Era o grande sonho dele. Ele trabalhava muito, era workaholic, queria realizar isso em pouco tempo", disse uma amiga.
O pai da vítima, Ocimar Paiva, afirmou ainda à reportagem do Estadão.com.br que o filho resolveu blindar o carro após sofrer dois assaltos em ônibus.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.